Descoberta oficialmente em 2013, essa espécie endêmica vive em uma faixa restrita entre os rios Madeira, Aripuanã e Roosevelt. Seu nome homenageia o líder seringueiro Chico Mendes, símbolo da luta pela preservação da floresta.
O poaieiro é frugívoro, silencioso e seletivo quanto ao habitat. Vive em áreas de solo pobre, onde a vegetação leva anos para se regenerar após desmatamento. E é justamente essa dependência das campinaranas que o coloca em risco: o avanço da agricultura e o fogo têm destruído seu lar antes mesmo que possamos compreendê-lo por completo.
A reportagem do Terra da Gente é um alerta e uma celebração — da ciência, da biodiversidade e da memória de quem lutou por ela.